Tiago Splitter fala sobre o reencontro com o Heat nas finais da NBA

"Pra gente tem gosto de revanche", diz Splitter sobre encarar
o Heat novamente em uma final (NBA/Getty Images)


Após vencer a Conferência Oeste e ir novamente para as Finais da NBA, Tiago Splitter deu uma entrevista para o blog Passe Livre do Jornal de Santa Catarina

Confira abaixo uma parte da entrevista, que foi feita de madrugada, logo após a vitória do San Antonio Spurs sobre o Oklahoma City Thunder no Jogo 6 das finais do oeste.


- Depois de 16 anos, a decisão da NBA volta a se repetir por dois anos seguidos. A última vez que isso havia ocorrido foi em 1997 e 1998, entre Utah Jazz e Chicago Bulls. Esse duelo entre Spurs e Heat pode ser considerado um tira-teima?

Tiago Splitter - Com certeza vai ser uma grande final, de dois times que chegam com muita moral. Spurs que vem se destacando há anos e Miami que desde a chegada de LeBron (James) vem comparecendo nas finais. Pra gente tem gosto de revanche, vamos tentar levar o anel dessa vez!


- Além de mais experiente, o que você sente de diferente para essa final em relação ao ano passado?

Tivemos algumas mudanças de jogadores, mas a estrutura do time é a mesma. A experiência de já ter jogado uma final e conhecer o adversário são atributos que os dois times têm, então vai ficar por conta da estratégia e de quem estiver no melhor momento.


- Este ano na temporada regular, o Heat levou vantagem nos duelos, ao vencer dois dos três jogos entre vocês. Os dois jogos foram em Miami. Em San Antonio, vocês levaram a melhor. Esse pode ser considerado um indicador para a série? Se sim, qual o tamanho da vantagem de vocês por poder jogar até quatro jogos em casa?

Praticamente não. Não tem nada a ver a liga regular com playoff. Olha, por exemplo, contra Oklahoma. Perdemos os quatro jogos contra eles na liga e nos playoffs ganhamos por 4 a 2. Vai depender do momento de cada time.


- Na temporada passada, mesmo tendo a desvantagem no mando das quadras, vocês quase faturaram o título, em Miami, não fosse aquela bola de três milagrosa do Ray Allen a cinco segundos do fim do jogo. Esse lance ainda está martelando no imaginário de vocês?

Martelando não, mas serviu como motivação. Esse grupo tem vontade de ganhar, de provar que somos o melhor time da NBA.



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