Jogo Amistoso: Brasil 78 x 95 Estados Unidos - Inconsistência

Splitter-Davis foi um dos principais duelos do confronto
(Foto/Agencia EFE)
Na noite do último sábado (16), o United Center, conhecido com a casa do Chicago Bulls, ferveu mesmo antes da temporada 2014/2015 da NBA ter começado. A Seleção Norte-Americana recebeu a Seleção Brasileira e venceu por 95 a 78. O grande problema do Brasil foi a inconsistência da equipe, que teve apagões e não conseguiu manter seu volume de jogo ao longo do confronto. 


Quintetos Titulares

Brasil: Huertas, Leandrinho, Nene, Marquinhos e Splitter
Estados Unidos: Stephen Curry, D. Rose, James Harden, Davis e Faried.


O Jogo

O Brasil começou a partida disputando algumas bolas porém ainda sem realmente ameaçar o time norte-americano. Splitter começou bem no garrafão, mas a marcação pressão dos EUA, principalmente em cima de Marcelinho Huertas, dificultou o trabalho da Seleção. Stephen Curry, inspirado, começou a converter todas as bolas de três que arremessava e com isso, o primeiro quarto terminou com os Estados Unidos na frente por 29 a 15. 

No segundo quarto a equipe brasileira veio com uma postura completamente diferente, rodando a bola melhor e fechando a defesa, começaram a apresentar dentro de quadra aquilo que Magnano havia pedido no fim do primeiro quarto: Mais força ofensiva e atenção defensiva. 
O time norte-americano começou a se incomodar com isso e o aproveitamento de arremessos dos donos da casa caiu de 55% para 25%. O Brasil foi encostando no placar e quando Tiago Splitter venceu Anthony Davis no um contra um e fez a cesta, o time brasileiro ficou apenas 2 pontos atrás no marcador. Coach K pediu tempo e colocou Klay Thompson e Kyrie Irving de volta à quadra. Os EUA cresceu novamente, e a diferença, também. Com Derrick Rose protagonizando belas jogadas, o segundo quarto terminou com os Estados Unidos na frente por 45 a 37. 

O jogo coletivo brasileiro no terceiro quarto foi o ponto alto da Seleção. Raulzinho e Hettsheimeir entraram bem no jogo, convertendo bolas de três e mantendo o time do Brasil vivo no jogo. Mas, a inconsistência brasileira voltou a aparecer após Derrick Rose converter lances seguidos. Para fazer o Brasil respirar novamente, Leandrinho entrou bem e duelou com Klay Thompson que o marcava fortemente, mas ele conseguiu se desvencilhar da marcação do jogador do Golden State Warriors, contribuindo com quatro pontos e duas assistências. A vantagem dos EUA que era de oito no intervalo, caiu para cinco: 68 a 63.

No último quarto, o Brasil teve uma pane geral e não conseguiu pontuar nos três primeiros minutos do quarto derradeiro. Anthony Davis entrou on fire e deu um toco sensacional em Larry Taylor, devolveu as belas jogadas de Tiago Splitter em cima dele no primeiro tempo da partida, inclusive, enterrando em cima do pivô do San Antonio Spurs. Com intensidade e velocidade os mandantes mostraram porque são considerados os reis do basquete e antes que se atingisse a metade do quarto, a diferença já era a maior de todo o confronto. Em 5 minutos, o Brasil só havia conseguido marcar 5 pontos. Os norte-americanos continuaram firmes na intensidade, mesmo já sabendo que não teria como a Seleção Brasileira alcança-los no placar, James Harden fez algumas cestas nos minutos finais e a partida terminou com o Estados Unidos vencendo por 95 a 78. Com destaque para Anthony Davis com 20 pontos e James Harden com 18 pontos.

A inconsistência do time, que teve diversos apagões ao longo do confronto e os lances livres, são coisas que precisam e com certeza vão ser trabalhadas até o Mundial
De positivo para o Brasil, Tiago Splitter - autor de 16 pontos e oito acertos dos nove arremessos tentados - voltou a brilhar novamente e foi o cestinha da equipe (Tiago foi cestinha na partida contra a Argentina no Rio e em Buenos Aires, sendo que fez duplo-duplo em ambas as ocasiões. Além disso, foi o terceiro maior pontuador do Brasil na primeira partida amistosa contra Angola, contra o México ele não jogou pois foi poupado pelo técnico). 
Rafael Hettsheimer entrou muito bem, principalmente no perímetro onde converteu 13 pontos e obteve um percentual de 83,3% nos arremessos. O terceiro quarto do Brasil também foi muito bom, inclusive, a Seleção venceu os Estados Unidos neste quarto por 31 a 23. 

"É um treino de alto nível jogar contra caras de envergadura e talentos enormes. O time está bem e sabemos da dificuldade que era jogar contra os EUA. Não é por causa de um jogo contra eles que vamos perder nossa moral", disse Splitter.

"Nós tivemos momentos muito bons e muito ruins, isso a gente tem que evitar. O Rubén (Magnano) disse para gente antes do jogo que teríamos que ter controle, sermos regulares e não cometer tantos erros no ataque contra uma equipe que é tão explosiva e efetiva no contra-ataque. Todas as vezes que perdíamos uma bola, originava cesta fácil do outro lado. Temos que saber jogar de forma inteligente e não permitir que uma equipe, depois de tirar de 12 para quatro pontos, permita que a vantagem volte para 10, 12 pontos em um minuto, um minuto e meio. Precisamos ter um autocontrole melhor, uma consistência maior e não variar tanto dentro do jogo", analisou Huertas. 



Destaques da Partida

Tiago Splitter - 16 pontos

Rafael Hettsheimeir - 13 pontos

Nene - 11 pontos


Neste domingo (17), a Seleção Brasileira viaja para a Europa, onde participará de 21 a 23 de agosto do Torneio Internacional da Eslovênia.

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Sobre Tiago Splitter Brasil

Site de informações sobre o jogador de basquete Tiago Splitter

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